sábado, 9 de junho de 2012

O Batismo do bichos

 Tamanduá-bandeira, jiboia, entre outros bichos, são velhos conhecidos seus. Mas você conhece o Myrmecophaga tridactyla? E a Boa constrictor? Pois saiba que estes são os nomes científicos dessas mesmas especies! Os nomes científicos são termos que os pesquisadores usam para identificar animais difrentes. Eles são escolhidos de forma que possam ser reconhecidos  por estudiosos do assunto no mundo todo. Na hora do batismo, os cientistas costumam fazer referência a alguma característica do próprio bicho, ou o lugar onde ele foi encontrado. Mas há quem homenageie pessoas queridas ou até estrela de cinema!
 Quem teve a grande ideia de nomear as espécies pelo nome científico como conhecemos hoje foi o Sueco Carl Linné, no século XVIII. O termo é formado por duas palavras. A primeira é o nome genérico, que sempre  começa com letra maiúscula e é igual em todas as espécies de um mesmo gênero. Já a segunda é conhecida como nome específico porque identifica  cada espécie que existe de um gênero. Por isso, ela vem com letra minúscula.   Vamos ao exemplo...
 Os mico-leões pertencem ao gênero Leontopithecus. Assim, Leontopithecus rosalial e Leontopithecus chrysomelas são mico-leões de espécies diferentes. Deu para entender?
 Os nomes científicos  podem ser escritos em qualquer língua ou até com palavras inventadas, mas o mais comum é que sejam escritos usando palavras em grego ou latim - língua que os antigos povos romanos usavam, mas que não se fala mais.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dáfnia


A dáfnia é um animal em constante transformações. Normalmente possui um só olho, uma carapaça transparente e um coração minusculo. Mas sua forma pode mudar de acordo com a estação do ano e a iluminação que recebe.
 No inverno, ela mostra apenas uma cabeça com u olho na frente; no verão, uma carapaça cresce para protege-la. Por serem animais sensíveis, são usados pelos cientistas para verificar o grau de poluição das águas.
 Esse crustáceo também recebe o nome de pulga d´água, pois costuma puar como as pulgas terrestres.

Habitat: alagaos, rios e córregos.
Onde vive: em concentrações de água doce na zona tropical e na temperada.
Tamanho: menos de 1 centímetro de comprimento.
Oque come: algas microscópicas.

Processionária



Processionárias, ou largartas-do-pinheiro, são um grupo de larvas de varias espécies de mariposas. São consideradas uma das maiores pragas da agricultura europeia. No verão, durante a noite, elas saiem em bando para se alimentar das folhas das árvores nas florestas e plantações. Durante o dia, se agrupam em forma de teia penduradas nos galhos das árvores.
  Esse inseto pode ser prejudicial ao ser humano. Por isso, deve-se evitar contato! Os pelos que ele solta podem provocar irritações na pele, nos olhos e nos ouvidos.
  A processionaria recebe esse nome por causa das procisso~es de lagartas em fila, a caminhoda copa das árvores para se alimentar.

Habitat: florestas e plantações.
Onde vive: na Europa central e do sul.
Tamanho: até 2 centimetros de comprimento.
O que come: folha de árvores.

Tesourinha

 

Não precisa olhar muito de perto para saber de onde veio o nome da tesourinha. No final da sua cauda existe uma pinça bem grande em forma de tesoura que ajuda o animal a caçar e a se defender. As tesourinhas são inofensivas ao homem.
  No Brasil, a espécie é usada por agricultores no combate as pragas do milho, principalmente as larvas. A presença da tesourinha em pelo menos 70% das plantações já seria suficiente para diminuir a praga e parar os prejuizos ao agricultor.
  As tesourinhas são ótimas mães, sempre limpando seus ovos montando guarda para evitar que predadores os ataquem.

Habitat: locais com umidade alta, plantas mortas e sob cascas de árvores.

Onde vive: no mundo todo, com exceção de polos.

Tamanho: até 8 centímetros de comprimento

O que come: onívora, isto é, come todo tipo de alimento

Litóbio


Esse quilópode é a espécie de centopeia mais comum na Europa. Ele possui 15 pares de pernas, e as duas últimas são mais compridas, para aumentar sua velocidade de fuga.
  O litóbio é um caçador de hábitos noturnos, pois não suporta a luz. Ele ataca as presas com o par de garras que tem na cabeça. Sua picada é muito dolorida e pode provocar inflamação e inchaço, mas não representa graves danos para as pessoas.
  O nome litóbio é uma palavra originaria do grego quer dizer o que vive nas pedras devido ao fato de ele se esconder da luz embaixo delas.

Habitat: debaixo de pedras, madeira podre e longe da luz.
Onde vive: no mundo todo,especialmente nas regiões mais frias.
Tamanho: até 5 centímetros.
O que come: pequenos insetos e lesmas.