segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Serra-Pau

 A primeira coisa que chama atenção num serra-pau é o seu par de longas antenas, muitas vezes maiores que o resto do corpo.
 Esse besouro corta as cascas das árvores, usando as fortes mandíbulas para cortar galhos e troncos. É daí que vem seu nome.
 Além de serrarem os galhos, as larvas do serra-pau abrem vastas galerias no interior da madeira. Isso pode prejudicar pomares e florestas. Por essa razão, muitas espécies são consideradas pragas.



O corpo desse inseto é coberto de belas marcas que atraem colecionadores - e colocam a espécie em risco de extinção.
Habitat: matas e florestas.
Onde vive: em todos os continentes, exceto na Antártica.
Tamanho: até 17 cms de comprimento.
O que come: casca de galhos de árvores.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Notonecta

 Esses insetos têm um jeito bem diferente de se locomover: nadam de costas, com a barriga voltada para cima! Para isso, eles formam uma bolha de ar sob o ventre, que os torna mais eves e lhes permite boiar.  ar fica guardado no abdome, cercado de pelos impermeáveis. Quando o ar escapa, é só colocar de novo o corpo para fora d'água para renová-lo.

Embora viva melhor parte do tempo na água, a notonecta é boa voadora e se desloca facilmente de uma poça d'água para outra.
Habitat: lagoas, poças e suas margens.
Onde vive: no mundo todo.
Tamanho: até 2 cms de comprimento.
O que come: Insetos e pequenos peixes.

Membracídeo

 O que mais chama a atenção desse grupo de insetos é o formato de seu corpo. Além das asas normais, os membracídeos têm um extra bem esquisito: uma estrutura chamada pronoto, que fica atrás da cabeça, e pode ter diversas formas e cores. 
 Eles são encontrados em grande quantidade nos galhos de árvores, principalmente as frutíferas, das quais sugam a seiva doce. Depois da refeição, esses insetos produzem uma substância rica em açúcar que atrai formigas, que acabam por protegê-los.
 As fêmeas põem  os ovos na casas das árvores dando origem as larvas. Com pelos e sem asas, exibem o mesmo perfil dos adultos.
Habitat: áreas com vegetação.
Onde vive: no mundo todo, exceto nos polos.
Tamanho: até 1 cm.
O que come: seiva.

Pseudo-Escorpião




 Esses Aracnídeos costumam passar despercebidos de tão pequenos, apesar de existirem em vários ambientes e em grande número de espécies.
 Recebem esse nome de pseudo-escorpião por causa da presença de pedipalpos robustos em forma de pinças, que os assemelham a um escorpião verdadeiro. Mas não possuem cauda com ferrão: suas glândulas de veneno ficam nessas pinças.
 Produzem também seda em glândulas próximas à boca, usada para construir ninhos onde se abrigam no inverno, se protegem e cuidam dos filhotes.

Eles se locomovem "pegando carona" em animais como besouros, moscas e mariposas. Prendem-se neles com suas pinças e são transportados a longas distâncias.
Habitat: solo, pedras, sob árvores e em paredes de cavernas.
Onde vive: no mundo todo, sobretudo nas regiões tropicais.
Tamanho: menos de 1 cm de comprimento.
O que come: larvas de insetos, ácaros e outros pequenos animais terrestres.

Aranha-Caranguejo

 O nome dessas pequenas e estranhas aranhas se deve a sua forma, parecida com um caranguejo. Basta dar uma olhada no corpo delas para entender o motivo.
 Essas aranhas geralmente têm o abdome grande, de formato bem estranho, colorido com pintas e manchas.
 Suas teias circulares possuem um disco central, com raios saindo dele. Elas são construídas pelas fêmeas, que ficam escondidas, voltadas para baixo. Quando um pequeno inseto se prende à teia, a aranha morde e o leva para a circunferência central, onde se alimenta dele calmamente.

Habitat: bordas de florestas e jardins.
Onde vive: no sul da América do Norte e na América Central.
Tamanho: menos de 1 cm.
O que come: pequenos  insetos.

Alfaiate

 Os alfaiates são um grupo de percevejos que possuem uma particularidade muito especial: eles moram na superfície D'água.
 Diferentemente dos outros percevejos, eles têm o corpo alongado e esguio, com pernas compridas, nas quais se apoiam para não afundar.
 Esses insetos são muito ágeis e usam suas patas dianteiras como garras, que os auxiliam a capturar presas. Depois vem o golpe final: eles injetam veneno nas vítimas e sugam seu interior!
 Na ponta das pernas existem pelos com substâncias que repelem a água e fazem com que ele flutue.
Habitat: sobre plantas e a água parada de lagoas, poças e rios.
Onde vive: no mundo todo.
Tamanho: até 2 cms de comprimento.
O que come: artrópodes em geral.

sábado, 9 de junho de 2012

O Batismo do bichos

 Tamanduá-bandeira, jiboia, entre outros bichos, são velhos conhecidos seus. Mas você conhece o Myrmecophaga tridactyla? E a Boa constrictor? Pois saiba que estes são os nomes científicos dessas mesmas especies! Os nomes científicos são termos que os pesquisadores usam para identificar animais difrentes. Eles são escolhidos de forma que possam ser reconhecidos  por estudiosos do assunto no mundo todo. Na hora do batismo, os cientistas costumam fazer referência a alguma característica do próprio bicho, ou o lugar onde ele foi encontrado. Mas há quem homenageie pessoas queridas ou até estrela de cinema!
 Quem teve a grande ideia de nomear as espécies pelo nome científico como conhecemos hoje foi o Sueco Carl Linné, no século XVIII. O termo é formado por duas palavras. A primeira é o nome genérico, que sempre  começa com letra maiúscula e é igual em todas as espécies de um mesmo gênero. Já a segunda é conhecida como nome específico porque identifica  cada espécie que existe de um gênero. Por isso, ela vem com letra minúscula.   Vamos ao exemplo...
 Os mico-leões pertencem ao gênero Leontopithecus. Assim, Leontopithecus rosalial e Leontopithecus chrysomelas são mico-leões de espécies diferentes. Deu para entender?
 Os nomes científicos  podem ser escritos em qualquer língua ou até com palavras inventadas, mas o mais comum é que sejam escritos usando palavras em grego ou latim - língua que os antigos povos romanos usavam, mas que não se fala mais.